terça-feira, 2 de junho de 2009

Laboratório

Passava das 20h e éramos três mulheres exaustas e sedentas por alguma diversão. A fome nos empurrava para algum restaurante. Nossa escolha foi um sempre – lotado onde se espera meia hora para por uma mesa. A média de tempo aumentou, pois naquele dia uma partida de futebol seria transmitida na casa. Depois de algum tempo conseguimos nos acomodar no balcão e logo nos refestelamos com um pedido carnívoro e honesto. Mesmo a boa escolha perdeu para a companhia aconchegante e divertida que só um bom “Clube da Luluzinha” é capaz de oferecer. Porque é bom estar entre pessoas com as quais podemos falar de tudo e de todos...
Enfim, a propósito de clube de mulheres (sem trocadilho, por favor!) preciso de mais edições da “Confraria do Garfo”.
Para situar os não iniciados, é o seguinte: uma reunião de motivação gastronômica, exclusivamente feminina. Cada edição do “evento” era uma oportunidade ótima de rever amigas, comer bem (em qualidade e quantidade) e fazer uma imersão no universo feminino. Por menor que fosse o quórum, sempre era possível refletir sobre o comportamento de mulheres jovens, cosmopolitas e independentes. Numa analogia, posso dizer que me reunir com aquele grupo era uma sessão de psicoterapia (e não de psicanálise, já que os assuntos se relacionavam ao presente de cada uma e raramente buscavam alguma referência forte no passado – como faz o método fundado por Freud).
Considerações à parte, só posso dizer que preciso me alimentar mais desses momentos.

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