Você conhece alguém que faz da agressão moral/física ou da opressão uma praxe em seus relacionamentos?Se a sua resposta é não, parabéns!Provavelmente, você deve conviver com pessoas que já adquiriram um nível consciência sobre si próprias muito bom! Infelizmente, essa ainda não é uma regra. Eu mesma posso fazer uma lista grande de gente com personalidade “sado – masô”, que só sabe viver alimentando um ciclo de desrespeito, opressão e mágoa. Evidente que não há carrasco sem vítima e essa condição já subentende outra ponta “errada” da história: as pessoas que se submetem ao esquema. Mas, para mim, a questão maior ainda é a necessidade que alguém pode ter de humilhar, desrespeitar e oprimir os demais, para se sentir melhor... Via de regra, pessoas que sofrem disso têm uma postura bastante altiva, coisa que vende uma falsa ideia de superioridade. Acontece, que quem precisa diminuir os que estão a seu redor para sentir-se grande se revela automaticamente um verdadeiro “nanico”. Alguém de alma pequena, que não desfruta de amor próprio e que por isso padece de um nível absurdo de insegurança quanto ao próprio valor. Esse sentimento é tão ruim, que impulsiona o inseguro a agredir e se sobrepor para disfarçar a impressão que tem de si próprio.
E o mais triste é perceber que muita gente passa a vida inteira sem se dar conta dessa dinâmica. Naturalmente, pessoas assim se tansformam na espécie mais triste do solitário, pois são incapazes de conquistar afetos. Quando muito, se limitam a ter por perto pessoas que vivem “sob o domínio do medo”. Algum refém da dependência material ou mesmo emocional, mas jamais alguém que esteja ao seu lado por livre e espontânea vontade. Conscientes ou não, plantam essa realidade como conseqüência da vida doentia que levam. Esses tipos de tirano têm seus piores exemplares naqueles que bradam suas “certezas esvaziadas” como se fossem donos da verdade (justamente por não serem...rsrsrsrsr). Triste, triste, triste.....
