segunda-feira, 27 de julho de 2009

Surpreendente

De repente e entre amigos, acabei curtindo uns dos melhores eventos públicos dos últimos tempos, o Leblon Jazz Festival, que nessa edição comemorava os 90 anos do bairro charmoso.
Sem planos ou pretensões, fui para a terra de Manoel Carlos e curti a seqüencia de shows, num aconchegante começo da Dias Ferreira. Patrocinadores foram caprichosos com a ambientação, escolha dos artistas, esquema de segurança, respeito ao horário, interação com o público e distribuição de brindes (nesse aspecto, destaco a iniciativa da Oi em distribuir gratuitamente um CD com uma coletânea de boas músicas de 20 bandas novas).
A partir disso, criou-se a atmosfera perfeita para que surgissem as melhores coisas de eventos de rua: a efervescência, o movimento turbinado para o comércio local, um público bacana e o show à parte de um artista de rua que mandou ver no sapateado, pegando carona no som ambiente dos intervalos.
O casal Marcelo Camelo e Malu Magalhães fizeram participações simpáticas, mas serviram muito mais de ancora para a divulgação do evento, porque o destaque mesmo foi para um surpreendente e renovado George Israel. O veterano Kid Abelha, incendiou a platéia na companhia de bons músicos. Israel teve o mérito de misturar improvisação, elementos do jazz e da música erudita (com direito a um violinista convidado minutos antes do show começar), velhos e hit´s e muito carisma, provando que quem foi rei não perde a majestade. Ao iniciar o show no meio da platéia - e só depois ir para o palco, Israel deu o tom que o evento pedia e convidou o público a participar. Nesse embalo, cantei e dancei na rua, como há muito não fazia.
Que venham as próximas edições do Leblon Jazz Festival e muitas reuniões casuais entre amigos!

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