Queria não mais existir
E ser a brisa que corre...
Leve, inconseqüente e livre
Por entre céus e lares
Queria ficar estática,
No parque, na praça, na mata
Para não pensar em nada
Até sucumbir à fome, perecer e desaparecer
Me assemelhar ao ar - rarefeito e invisível
E depois me fundir ao vento violento
Virar tufão
E nessa metamorfose,
Ser, de fato, invisível,
Mas forte.
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