segunda-feira, 20 de junho de 2011

O presente de cada dia

Entendo que a felicidade é um presente que todo mundo pode ganhar desde que se esforçe um pouco para isso, a cada dia. Sinto que 50% desse prêmio é garantido quando nos concentramos nos valores que formam a essência da nossa própria personalidade. Além de tê-los sempre em mente, vale muito a pena se aproximar de coisas e pessoas com quem você se identifica. Com isso, você reforça a base daquilo que VOCÊ é. Então, mantenha contato com seus amigos e com tudo que lhe faz bem.

Quando fazemos esse exercício diariamente, ganhamos condições de resistir às interferências daquilo que é contrário à nossa essência. Assim, ficamos blindados contra provocações e conseguimos impedir que a atitude alheia impacte nosso estado de espírito de maneira negativa. Sem contar que essa blindagem nos permite evitar discussões e brigas - confusões que nada tem a ver com a serenidade de quem se conhece e sabe o que realmente quer para a própria vida.

Longe de querer ser dona da verdade e com a maior humildade do mundo, divido com vocês o que eu considero o passo mais importante para se sentir feliz: nunca tentar modificar a visão ou atitude do próximo contestando, refutando ou entrando em choque com quem pensa e age de forma contrária e mesmo diferente da sua. Esse esforço é, além de inútil, muito desgastante e causadar de boa parte das brigas e desavenças.

É melhor estimular a mudança dando exemplo de condutas positivas e necessárias para relações saudáveis. E, se depois de tudo isso, você perceber que fulano ou beltrano não evoluem, paciência...Entenda que nem todos são capazes de elaborar, enxergar certas coisas, para mudar e se afaste! Afinal, seja qual for o laço que lhe une à pessoa em questão, você não tem qualquer obrigação de deteriorar sua essência em detrimento de quem quer que seja! Portanto, é super legítimo e saudável se afastar. Também vale lembrar que o movimento de afastamento não implica, necessariamente, no distanciamento físico. O essencial é buscar o afastamento emocional em relação a quem lhe incomoda. Então, por mais que vocês morem na mesma cidade, bairro e até na mesma casa, saiba que nada é barreira para conquistar essa distância tão providencial e salutar! Para se distanciar, você só precisa se manter conectado com você mesmo e não perder de vista seus valores essenciais, evitando que eles se corrompam. Assim, se você é uma pessoa que preza a tranquilidade, por exemplo, jamais ceda às provocações para entrar em uma briga. Evite qualquer assunto polêmico com a pessoa em questão e fuja de discussões - por mais que isso lhe renda a fama disso ou daquilo e, até mesmo, a percepção geral de que é o outro que está certo. Afinal, sua prioridade não é ter razão, mas sim sem feliz! Lembra do presente?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Um fantasma que não assusta

Muitas pessoas lamentaram a solteirice, durante último domingo. A data já passou pelo nosso calendário, mas ainda é repercutida. Menos pelo comercial “Dia dos Namorados” e mais pela “dor” que o dia 12 provoca em muitos, dou um espaço a esse assunto por aqui.
Sinto que a ideia da plenitude é mais interessante quando associada à independência, que aos romances. Não pensem vocês que não acredito no amor – pelo contrário: amo e pretendo amar sempre. Mas, acima de tudo, entendo que qualquer relação não deve receber o peso ou a responsabilidade de me fazer feliz – porque disso, trato eu mesma. Como eu, todo ser humano nasce completamente capaz de ser feliz por si só. Então, se somos felizes com a nossa própria conduta, com a profissão que escolhemos, com o lar que habitamos, nada nos falta! Assim, somos todos potencialmente completos e as relações afetivas cumprem um papel acessório e não fundamental para nossa felicidade. E aí, diferente do que parte da sociedade ainda acredita e daquilo que o comércio prega, laços afetivos e “compromissos” de qualquer espécie apenas complementam, mas não completam nossas vidas.
Embora eu ouça muitas histórias que comprovem isso, prefiro falar por mim, pela minha própria experiência. No terreno da primeira pessoa, digo que depois de ter assimilado esse entendimento do quanto somos plenos, todas as relações que mantenho ficaram muito mais ricas: laços com família, amigos e namorado encontraram o ponto do amor genuíno – aquele que simplesmente existe, sem estar condicionado a qualquer dependência. Amo porque amo: tenho afinidades, admiração e afeto. E como é bom amar assim! Porque embora eu tenha a clareza do quanto todas essas relações colorem e perfumam a minha vida, também sei que minha existência é algo que segue feliz e independente de cada um desses elos. Assim, tudo fica mais leve, mais saboroso! Deixamos de nutrir certas expectativas em relação às pessoas, conseguimos exercitar o desapego, conseguimos nos doar mais para todos e diminuímos um pouco a distância entre a atitude dependente e a atitude altruísta.
Por isso, lhe digo: se você tem ou não um namorado(a), lembre-se sempre que o primeiro o último amor da sua vida será o amor próprio

;-) !


quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Um monte de m. dentro da mesma privada"

Não tenho nada contra quem leva para a justiça qualquer questão - por menor que seja. Acho, inclusive, que essa atitude é legítima! No entanto, não pertenço a esse grupo e esgoto todos as possibilidades antes de buscar o auxílio da justiça. Hoje, infelizmente, tive de chegar a esse extremo por conta da má conduta da empresa de telefonia Oi. Mais para frente, ainda terei de me chatear mais com esse assunto, usando meu tempo para ir a uma audiência. E isso me deixa até triste. Porque, por mais que eu vá defender aquilo que é meu, por direito, prefiro usar meu tempo para trabalhar com empenho, fazendo assessoria de comunicação, atividade que adotei como carreira e meio de vida.
Infelizmente, percebo que minha relação com outra empresa de telefonia também está desgastada. A Nextel, que sempre respeitei por, até então, ter uma conduta melhor que todas as demais, está caindo no meu conceito! A novela começou quando meu BlackBerry resolveu travar. Depois de muita espera no setor de assistência técnica da loja Cinelândia, a empresa trocou a bateria do aparelho e "reconfigurou" o softwere daquele modelo. O serviço foi tão precário que, no dia seguinte, eu ainda não conseguia responder os e-mails que chegavam em meu celular, coisa que sempre fiz com tranquilidade. Então, numa semana cheia de trabalho, não tive opção senão perder mais do meu tempo curto, retornando à mesma loja Nextel. Depois de mais espera aguardando o reparo completo do meu aparelho, tive de deixá-lo por lá, para agilizar outras tarefas urgentes no escritório. Antes de sair perguntei a atendente até que horas poderia buscá-lo e fui informada que teria até às 19h30 para isso. Às 19h03 estava lá novamente e dei com a cara na porta. Com a loja fechada, meu aparelho "dormiu" lá e fiquei sem comunicação por mais de 12h, por culpa da informação errada que recebi da atendente.
Hoje, depois de três dias lentidão e informações desencontradas, fui retirar meu aparelho na esperança de encontrá-lo em perfeito estado. Para minha surpresa e irritação, só agora fui informada que a assistência técnica nada pode fazer para deixar meu e-mail funcionando plenamente. A mesma atendente que me disse a hora errada do fechamento próprio local em que ela trabalha, me sugeriu entrar em contato com a "central de dados" - que só atende o cliente via central telefônica.
Moral da história: depois de perder várias horas de três dias diferentes, enfurnada em uma loja da Nextel - em vão - vou ter de padecer para buscar assistência em ligações, que caem antes mesmo do serviço ser completo!
Pelo jeito, a Nextel está seguindo a mesma cartilha da Oi, sem levar em conta que essa empresa está entre as mais reclamadas em órgãos de defesa do consumidor e na própria justiça também. Parece que não terei outra opção que não a de perder mais do meu tempo com a Nextel - também em tribunais. Afinal, como cantava Gabriel – o pensador, as empresas de telefonia agem como se fossem um “monte de m. dentro da mesma privada” - e são mesmo!