Arrastões, ataques, enfrentamentos e troca de tiros entre polícia e marginais se multiplicam e paralisam de medo o povo carioca. Afinal, ninguém mais se sente seguro para circular pelas ruas, nem mesmo para manter sua rotina normal e fazer os percursos do cotidiano.
Essa situação passou do estágio de "doença crônica" que todo cidadão carioca estava habituado a administrar e atingiu o nível de completo caos, onde a perspectiva mais segura é formada por uma sociedade inteira enclausurada em suas casas. Num futuro - muito próximo - vejo pessoas trabalhando exclusivamente via home office, crianças e adolescentes educados através de aulas virtuais, donas de casa fazendo comprando alimentos através dos sites de supermercados e as estruturas de condomínios cada vez mais robusta,embutindo no interior desses serviços que até agora estão "fora das grades" - restaurantes, petshops, cursos de inglês - tudo para complementar a estrutura que já existe (academias de ginástica, salões de beleza...).
O mercado imobiliário e outros setores verão isso com bons olhos e vão exaltar a comodidade desse modelo de vida. Falarão do "amadurecimento" dos condomínios e do quanto eles evoluíram em benefício da população. No entanto, o que me salta aos olhos nada tem a ver com progresso: fico intrigada com uma completa inversão de valores onde homens de bem vivem na clausura dos condomínios, enquanto marginais vivem em absoluta liberdade nas ruas.
Isso sem falar do que vai ser feito das fatias mais humildes da população, quem não tem recurso para viver em casas dignas, tampouco em condomínios....
E, para quem se ilude com a ideia de que esse mal é exclusividade do Rio de Janeiro, esqueça! Esse nível de desordem urbana é um câncer que cresce em qualquer grande cidade do Brasil e do mundo e - infelizmente - é questão de tempo para bombas como essa explodirem de vez.
A única solução para isso é uma sementinha cujos frutos só aparecem em 20 ou 30 anos: investimento pesado em educação. Vale lembrar medida óbvia: um país que reduz suas cargas tributárias incentiva o surgimento de novas empresas, a criação de novos postos de trabalho, a geração de emprego e renda e o aquecimento da economia. Alô Dilma!!!!!
Essa situação passou do estágio de "doença crônica" que todo cidadão carioca estava habituado a administrar e atingiu o nível de completo caos, onde a perspectiva mais segura é formada por uma sociedade inteira enclausurada em suas casas. Num futuro - muito próximo - vejo pessoas trabalhando exclusivamente via home office, crianças e adolescentes educados através de aulas virtuais, donas de casa fazendo comprando alimentos através dos sites de supermercados e as estruturas de condomínios cada vez mais robusta,embutindo no interior desses serviços que até agora estão "fora das grades" - restaurantes, petshops, cursos de inglês - tudo para complementar a estrutura que já existe (academias de ginástica, salões de beleza...).
O mercado imobiliário e outros setores verão isso com bons olhos e vão exaltar a comodidade desse modelo de vida. Falarão do "amadurecimento" dos condomínios e do quanto eles evoluíram em benefício da população. No entanto, o que me salta aos olhos nada tem a ver com progresso: fico intrigada com uma completa inversão de valores onde homens de bem vivem na clausura dos condomínios, enquanto marginais vivem em absoluta liberdade nas ruas.
Isso sem falar do que vai ser feito das fatias mais humildes da população, quem não tem recurso para viver em casas dignas, tampouco em condomínios....
E, para quem se ilude com a ideia de que esse mal é exclusividade do Rio de Janeiro, esqueça! Esse nível de desordem urbana é um câncer que cresce em qualquer grande cidade do Brasil e do mundo e - infelizmente - é questão de tempo para bombas como essa explodirem de vez.
A única solução para isso é uma sementinha cujos frutos só aparecem em 20 ou 30 anos: investimento pesado em educação. Vale lembrar medida óbvia: um país que reduz suas cargas tributárias incentiva o surgimento de novas empresas, a criação de novos postos de trabalho, a geração de emprego e renda e o aquecimento da economia. Alô Dilma!!!!!