Michael teve a infância roubada, mas esteve imerso na imensa fragilidade e medo infantil ao longo de sua vida, graças ao tratamento que recebeu do pai – um músico frustrado e mal resolvido, que invejava o talento o filho caçula e por isso o punia com a rejeição.
Essa foi a impressão mais evidente que ficou das mil entrevistas, depoimentos e especiais que conferi nos últimos dias. E, nem é preciso ser psicanalista para saber que por trás da tão falada obsessão pela beleza e saúde, estava o desejo de ser aceito.
Michael Jackson amargou a cruel rejeição que recebeu do pai, a ponto de se transformar na antítese de si próprio. Porque é humanamente impossível ouvir “você é feio como um macaco” do pai e ainda assim preservar a auto - estima. Portanto, ele não ganhou a aparência de um branco por não gostar dos negros, mas por não receber o amor de quem mais se espera!
Durante os anos que marcaram sua metamorfose e mesmo depois de sua morte, a imprensa se ateve a uma abordagem sensacionalista e nem de longe considerou uma possibilidade tão óbvia. Cansei de ouvir e ler coisas como: “Michael era racista”...Enfim, sobrou para o “pobre” milionário o fardo de conviver com mais uma agonia: ser incompreendido.
Ainda assim, o negro que embranqueceu tinha talento de sobra, era humano e solidário. Esse tripé rendeu ao astro fama e comoção por onde passava. De certo, muitos nunca entenderão a alma ferida, que deixou doente o corpo e fez da vida de Michael uma passagem breve pelo mundo. Mas, o legado de sua arte absolutamente inovadora e revolucionária é pungente e autobiográfico o suficiente para leituras mais sensíveis e menos rasteiras do que foi sua existência.
Essa foi a impressão mais evidente que ficou das mil entrevistas, depoimentos e especiais que conferi nos últimos dias. E, nem é preciso ser psicanalista para saber que por trás da tão falada obsessão pela beleza e saúde, estava o desejo de ser aceito.
Michael Jackson amargou a cruel rejeição que recebeu do pai, a ponto de se transformar na antítese de si próprio. Porque é humanamente impossível ouvir “você é feio como um macaco” do pai e ainda assim preservar a auto - estima. Portanto, ele não ganhou a aparência de um branco por não gostar dos negros, mas por não receber o amor de quem mais se espera!
Durante os anos que marcaram sua metamorfose e mesmo depois de sua morte, a imprensa se ateve a uma abordagem sensacionalista e nem de longe considerou uma possibilidade tão óbvia. Cansei de ouvir e ler coisas como: “Michael era racista”...Enfim, sobrou para o “pobre” milionário o fardo de conviver com mais uma agonia: ser incompreendido.
Ainda assim, o negro que embranqueceu tinha talento de sobra, era humano e solidário. Esse tripé rendeu ao astro fama e comoção por onde passava. De certo, muitos nunca entenderão a alma ferida, que deixou doente o corpo e fez da vida de Michael uma passagem breve pelo mundo. Mas, o legado de sua arte absolutamente inovadora e revolucionária é pungente e autobiográfico o suficiente para leituras mais sensíveis e menos rasteiras do que foi sua existência.